Bitcoin (BTC) sobe 25% em sete dias e se aproxima de novo recorde

O Bitcoin, a principal criptomoeda do mercado, teve uma semana de forte valorização, subindo mais de 25% e ultrapassando a marca de US$ 67 mil pela primeira vez desde novembro de 2021. O movimento foi impulsionado por diversos fatores, como a proximidade do halving, a alta demanda dos investidores, a escassez de oferta e a adoção crescente por parte de empresas, governos e instituições financeiras.
O que é o halving e por que ele influencia o preço do Bitcoin?

O halving é um evento programado no código do Bitcoin que ocorre a cada quatro anos, em média, e reduz pela metade a recompensa que os mineradores recebem por validar as transações na rede. O próximo halving está previsto para maio de 2024 e irá diminuir a emissão de novos bitcoins de 6,25 para 3,125 por bloco.

O halving tem um impacto direto na oferta e na demanda do Bitcoin, pois torna a moeda mais escassa e difícil de ser produzida. Além disso, o halving também gera expectativas e especulações no mercado, pois os investidores antecipam uma valorização do ativo após o evento. Historicamente, o Bitcoin teve fortes altas nos meses que antecederam e sucederam os halvings anteriores, em 2012, 2016 e 2020.

Quais são os outros fatores que impulsionam o Bitcoin?

Além do halving, o Bitcoin também se beneficia de outros fatores que aumentam a sua demanda e reduzem a sua oferta. Um deles é a crescente adoção da criptomoeda por parte de empresas, governos e instituições financeiras, que reconhecem o seu potencial como reserva de valor, meio de pagamento e ativo de investimento.

Um exemplo recente foi o anúncio da Tesla, a gigante de carros elétricos liderada por Elon Musk, de que comprou US$ 1,5 bilhão em Bitcoin e que passaria a aceitar a moeda como forma de pagamento. Outro exemplo foi a decisão do governo de El Salvador de adotar o Bitcoin como moeda legal no país, uma medida inédita no mundo. Além disso, diversas plataformas de pagamento, como PayPal, Square e Visa, também passaram a integrar o Bitcoin aos seus serviços, facilitando o acesso e a utilização da criptomoeda por milhões de usuários.

Outro fator que impulsiona o Bitcoin é a escassez de oferta, pois a moeda tem um limite máximo de 21 milhões de unidades que podem ser criadas. Atualmente, cerca de 18,7 milhões de bitcoins já foram emitidos, o que significa que restam apenas 2,3 milhões para serem minerados. Além disso, estima-se que cerca de 4 milhões de bitcoins estejam perdidos ou inacessíveis, o que reduz ainda mais a oferta disponível. Por outro lado, a demanda pelo Bitcoin continua crescendo, pois cada vez mais investidores buscam a moeda como uma forma de proteção contra a inflação, a desvalorização das moedas fiduciárias e a instabilidade econômica e política.

Qual é a perspectiva para o Bitcoin?

A perspectiva para o Bitcoin é positiva, pois a moeda tem mostrado uma forte tendência de alta e uma grande resiliência diante das oscilações do mercado. O Bitcoin está se aproximando do seu recorde histórico de US$ 68.990,60, atingido em novembro de 2021, e pode superá-lo em breve, caso mantenha o seu ritmo de valorização. Alguns analistas projetam que o Bitcoin pode chegar a US$ 80 mil ou até US$ 100 mil até o final do ano, considerando os fatores favoráveis que o cercam.

No entanto, o Bitcoin também enfrenta alguns desafios e riscos, como a concorrência de outras criptomoedas, a regulação incerta em alguns países, as vulnerabilidades técnicas e as fraudes e ataques cibernéticos. Por isso, o Bitcoin é um ativo volátil e arriscado, que requer cautela e conhecimento por parte dos investidores. O Bitcoin não é uma moeda para todos, mas sim para aqueles que acreditam na sua proposta, na sua tecnologia e no seu futuro.